SEGUROS INCLUSIVOS: UMA NECESSIDADE

Matéria de hoje do Valor Econômico (https://valor.globo.com/financas/noticia/2023/09/15/setor-de-seguros-na-al-e-o-que-mais-cresce-no-mundo-diz-mckinsey.ghtml) mostra que a empresa de consultoria McKinsey & Company elaborou estudo apontando que o mercado de seguros da América Latina é, percentualmente, o que mais cresce no mundo.
A consultoria norte-americana afirma que o mercado securitário na região representa uma oportunidade para as companhias, tanto globais quanto locais, e faz o diagnóstico do porquê disto: o mercado latino-americano é altamente lucrativo em comparação à média global. O indicador financeiro ROE (sigla em inglês para Return on Equity, e que se calcula pela fórmula “Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido x 100”) da América Latina foi de 22% em 2019 e de 17% em 2022, muito superiores às médias globais, de 10% e 9%, respectivamente.
Além disso, havendo correlação direta  entre o crescimento do PIB per capita e uma maior capilaridade dos produtos securitários, sendo uma região que tenta superar  subdesenvolvimento econômico, o estudo prevê que ainda há muito espaço para uma maior e mais abrangente penetração dos mais variados tipos de seguro.
A matéria só reforçou nossa convicção de que, para impulsionar a indústria de seguros em nosso país é essencial que pensemos e discutamos não só quais produtos destinados à parcela da população que não é (ainda) consumidora de seguros podem ser desenvolvidos, como também a necessidade urgente de educação financeira voltada ao ramo de seguros.
Essa é uma discussão absolutamente necessária! Nos tranquiliza saber que o Superintendente da SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, Alessandro Octaviani, está atento a essa realidade. Ele já disse em entrevistas e encontros com o setor que o seguro é mecanismo importante para a superação do subdesenvolvimento, e que o oferecimento de bons produtos para a parcela mais pobre da população é essencial nesse processo.